Barbara Sá
RD News
Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), de Cuiabá, que tenta coibir supostos atentados a escolas, a exemplo do que ocorreu em Suzano (SP), em março deste ano, conduziu um adolescente de 17 anos à unidade policial, no início desta manhã (17). A polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão, na casa dele, no bairro Construmat em Várzea Grande. Ele estuda na Escola Estadual José de Mesquita, no bairro Cidade Alta, e é acusado de arquitetar um atentado no colégio.
A delegada Anaíde Barros, titular da DEA e que conduz investigações desta natureza, confirma a condução do garoto e também informa, que, em operação, policiais cumpriram duas ordens de busca e apreensão, tentando buscar provas.
Caso recente
Há 2 dias, na segunda (15), outro adolescnte, A.L.S., de 15 anos, provocou pânico no Colégio Coração de Jesus, na região central da Capital. No final de semana, fez ameaças nas redes sociais, armado e apontando laser ao internauta. “Segunda-feira tem aula hein…” – avisou. Foi o suficiente para os pais exigirem providências da direção. A polícia acompanhou a rotina na unidade de ensino. Provas estão canceladas. E o aluno foi expulso.
Conforme apurou o RD News, o rapaz já prestou esclarecimentos à delegada e saiu da cidade. Na manhã, a casa dele foi alvo de busca e apreensão.
Buscas
A operação desta quarta é, de acordo com a Polícia Civil, medida preventiva e repressiva para conter fatos noticiados de supostas ameaças em escola.
As ordens de busca foram dadas pelo Juizado da Infância e Juventude, assinadas pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, com anuência da Promotoria da Infância e Juventude, promotor Rogério Bravin.
A ordem é para apreender armas ou produtos eletrônicos que aparecem nas imagens de ameaça, análogas a atos infracionais, praticados por menores de 18 anos, que circularam em redes sociais. A arma (que seria airsoft, um tipo de réplica de arma usada em esporte), que aparece com o adolescente foi entregue pelo pai dele na Delegacia, quando ouvidos na segunda.
Foram apreendidos computadores, celulares e tabletes, que serão periciados para extração de imagens e conteúdos de áudios e textos, que serão usados como provas nos autos investigativos de atos infracionais.
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